Blog de publicação de artigos referentes à Ordem Maçônica e seus princípios, Entidades Paramaçônicas (Ordem Demolay, Ordem Internacional das Filhas de Jó e Clube da Fraternidade), e temas pertinentes à Loja Maçônica Estrela Polar da Fraternidade n127, Oriente de Camaçari, filiada à Grande Loja do Estado da Bahia.
E, cabisbaixo, vinde pai, irmão e filho da
indiferença!
E venha! Mas, venha de joelhos!
Pedir teu último perdão pela ignomínia
praticada!
Contra a numerosa família das Árvores!
Levantai! Da tua tumba milenar!
Sacudais a poeira dos teus ouvidos moucos!
E venha!
Venha e escutai!
Venha ó espécie responsável pela extinção das
Árvores!
Venham! Ouvir o som do tombar da última
Árvore...
Ouçam cabisbaixos e arrependidos,
E cada um de “per se” escute!
O som majestoso do tombar da última Árvore!
Que cuidou de ti,
Que te deu a cama,
Que te de deu a sombra,
Que te deu os frutos,
Que te alimentou!
Que te protegeu das feras,
Que te cercou as terras,
Que te abrigou,
E por último!
Te deu as tábuas para fazer tua urna
funerária!
Ouvireis ao longe! Com os ouvidos da tua
alma,
O som majestoso do tombar, a desaparecer no
infinito,
Em busca da distante e plangente alma do
mundo,
Como se lhes pedisse perdão por não resistir
a tua maldade,
Nem resistir ao bronco machado da tua
estupidez!
Em seu mais insano furor!
O homem!
Matou as árvores, e toda a flora,
Matando a flora matou a fauna,
Matou os insetos e as flores!
Matou os animais e a si próprio.
O homem simplesmente, e conscientemente,
Condenou todas as espécies ao abismo
profundo,
Da inexistência,
Fazendo tudo desaparecer, por culpa da sua
mesquinhez!
Já não estando mais presente os que podiam
ouvir!
A alma do mundo pergunta a Deus lá no
infinito!
Quem escutará o som majestoso do tombar da
Última Árvore?
Ir.'. M.'.M.'. Edimilson Santos Silva Movér
Or.: Camaçari-BA Como citar este trabalho: <https://estrelapolardafraternidade.blogspot.com/2018/09/a-ultima-arvore.html> Acesso em (dia, mês e ano da consulta).
Com a condução dos apresentadores
Edilson Alves e Luana Velloso, neste dia 29 de agosto de 2017 o Venerável
Mestre da Loja Maçônica Estrela Polar da Fraternidade de Camaçari, Ronaldo
Nascimento, concedeu entrevista à Rádio I+, no programa I+News esclarecendo
questionamentos sobre a Maçonaria.
Iniciou sua fala afirmando que Maçonaria
não é religião, mas é uma entidade religiosa, visto que exige que o membro possua
uma religião e creia em Deus. Disse que é necessária, durante as reuniões, a
presença do Livro Sagrado predominante daquela região. No nosso caso a Bíblia. Apontou
que como Deus possui diversos nomes, nas mais diversas culturas (Jeovah, Alá, Javé,
etc), em respeito à esta diversidade, na Maçonaria Deus é denominado o Grande
Arquiteto do Universo.
Sobre os requisitos para entrar
na Maçonaria assinalou que é preciso ser convidado por um Maçom. Somente por
ser convidado já percebe-se que o candidato já possui muitas qualidades, é
idôneo e digno. Além disso precisa ser do sexo masculino, ter a partir de 23
anos, ser um bom pai, um bom filho, bom marido, possuir emprego de forma a prover
seu sustento dentre outros.
Destacou que a categoria inicial
na Maçonaria e a de Aprendiz, que deve aparar as arestas do mundo profano,
buscando a evolução, mas também contribuindo com a Ordem com os seus
conhecimentos e experiências prévias.
Luana questionou se o lema da
Maçonaria encerra Ciência, Justiça e Trabalho, o Venerável acenou positivamente
mas complementou que abrange principalmente a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade.
Questionado sobre os Ritos
utilizados, enfatizou que a Maçonaria é única e que os ritos servem para
conduzir as reuniões. Dentre eles o Rito Escocês Antigo e Aceito, Rito de York,
Rito de Emulação, Rito Schoreder, etc.
Comentou que evolui-se na
Maçonaria da mesma forma que um estudante que cursa graduação, pós-graduação,
mestrado e doutorado, ou seja, através de estudo, e dedicação, ascendendo tal
qual um homem que sobe degraus.
Citou o Irmão Oliveira, Delegado
Distrital, que também concedeu entrevista à rádio e tem por função congregar as
Lojas Maçônicas de Simões Filho e Camaçari, representando o Grão-Mestre,
autoridade maior da Potência Maçônica.
Explicou os cargos de Grão-Mestre
(no estado da Bahia o Irmão Jair Tercio Cunha Costa), Delegado Distrital e
Venerável Mestre.
Exaltou a importância das
famílias para os Maçons e o melhoramento do homem como indivíduo e como
integrante da sociedade.
Também comentou sobre as Ordens
Paramaçônicas, como a Ordem Demolay (jovens do sexo masculino entre 10 a 20 anos de idade), que em suas reuniões contribui na melhora da oratória dos
adolescentes, bem como na responsabilidade dos seus atos, na sua evolução escolar,
colaborando com os pais na formação e orientação. E as Filhas de Jó, meninas
entre 10 e 20 anos, que baseiam-se nas escrituras de Jó, e que formam-se adultas
e costumam retornar para agradecer pelos ensinamentos promovidos. Ambas as
Ordens, juntamente com a Maçonaria atuam com forte participação em ações
filantrópicas.
Apresentou as duas Lojas
Maçônicas de Camaçari: a Estrela Polar da Fraternidade, localizada ao lado do
Clube Social e a Construtores da Esperança, na condução do Venerável Mestre
Nelson Bandeira, situada no Parque Verde.
Ressaltou a filantropia da Ordem,
com campanhas de arrecadação e doação de agasalhos, roupas, alimentos não
perecíveis, fraldas, etc., doadas a asilos e creches, além de visitar estas
entidades e interagir com os seus integrantes. Cogitou a possibilidade de no
futuro a Loja gerir uma creche em conjunto com o poder público.
Citou um pouco da atuação Maçônica
na História nacional, tomando como exemplo a Independência do Brasil, que
surgiu de uma reunião em uma Loja Maçônica presidida por Gonçalves Ledo em 20
de agosto de 1822.
Disse que a Maçonaria contribui
com determinados setores da sociedade, opinando e fazendo críticas construtivas
às gestões políticas, independente de bandeiras partidárias.
Atendendo a um questionamento respondeu
que os Maçons não são elitistas, e surgiram justamente dos construtores,
pedreiros antigos, e a seguir pessoas de diversas classes e credos. Falou que
há uma reunião anual dos Grão-Mestres de todos os estados, de modo a discutir e
sugerir ações ao Presidente da República e à população em geral.
Enumerou alguns Maçons que integraram
a política camaçariense como: Dilson Magalhães (in memoriam), Odilon Garcez Montenegro como
vice-prefeito, Françu Assemany como vereador, Ferreira Otomar e diversos outros
Irmãos como vereadores, além de prefeitos, deputados, de outras localidades
ressaltando o cuidado de não misturar a entidade Maçonaria com a política.
Reforçou que caso entre na
Maçonaria e não se adapte o Irmão pode sair livremente. Se um dos lemas da
Ordem é a Liberdade, esta é amplamente empregada pela instituição. Sugere, mais
uma vez que o candidato a Maçom se inteire antes de ingressar, justamente par
evitar posterior êxodo.
O apresentador Edilson Alves
destacou a fraternidade dos membros, citando o caso de um incêndio na casa de
um Maçom em Itabuna e como os Irmãos da cidade se uniram para reconstruir a
casa em cerca de 10 dias, sem o referido Irmão saber quem o fez. O Venerável
Ronaldo destacou o anonimato da ação, não havendo necessidade de divulgação.
Citou os Hospitais Martagão Gesteira, Irmã Dulce e Aristides Maltez, como
instituições que vêm sendo auxiliadas por Maçons, sem necessidade de
publicidade, e destacou a ajuda que os Irmãos prestam entre si, nem que seja
através de um simples diálogo.
Comentou sobre a origem da Loja Estrela
Polar da Fraternidade através da Loja de Dias D’ávila, Colunas do Rio
Imbassahy, onde boa parte dos Irmãos de Camaçari foram Iniciados, e em uma
reunião, os Irmãos José Nunes de Matos Neto, Edmundo dos Santos, Djair
Apolinário, José Hermes Arizi (in memoriam), Eládio Moura (in memoriam), Joaquim Oliveira Simões, Françu
Assemany dentre outros, no dia 03 de junho de 1989 fundaram a Loja na Rua da
Bandeira, em terreno cedido pelo Irmão José Nunes, e a partir de 2004 ao lado
do Clube Social.
Esclareceu que a Maçonaria não
rivaliza com a Igreja Católica nem com nenhuma religião, e que um bom religioso
certamente será um bom Maçom.
Reforçou que a Maçonaria não é
uma sociedade secreta e sim discreta.
E sobre possíveis preconceitos que
possam surgir por desconhecimento o Venerável aconselhou: “Não faça análise do que você não conhece, leia sobre o assunto e
converse com Maçons, pois, certamente, há um perto de você”.
Por fim agradeceu à Rádio I+ pela
possibilidade de prestar alguns esclarecimentos à sociedade sobre a Ordem
Maçônica.
Os princípios
desta Ordem, que de boa vontade seguimos, nos colocam a todo o momento em
confronto diário com nossas próprias paixões mais íntimas e os nossos vícios
mais camuflados. Absorver seus ensinamentos e utilizá-los como instrumentos
para desbastar nosso caráter a fim de nos tornarmos “pedras polidas” já não é
mais uma escolha, é um dever moral.
De fato não é
uma caminhada fácil, mas o fácil é comum e, aquele que optou por ser membro
desta nobre instituição deveria estar, no mínimo, à procura de ser diferente.
Como didática
para a transmissão da grande maioria de seus ensinamentos, a Maçonaria emprega
o uso de símbolos, elos criados para direcionar de forma direta o observador ao
significado. Esta estratégia é aplicada até mesmo em seu processo de autoapresentação
à sociedade, de forma clara e precisa, seu principal símbolo é o próprio maçom.
Seus princípios, sua postura e suas atitudes são a manifestação do que ele é em
essência e, consequentemente, o que de fato é a Maçonaria.
Daí a necessidade
de que toda a verdade trazida na doutrina maçônica seja compreendida na
íntegra, para que possa ultrapassar o âmbito dos sentimentos voláteis, a fim de
realmente se aprofundar no campo dos princípios permanentes do ser, regendo
assim seus pensamentos e ações ainda que instintivamente.
A
Ordem Maçônica tem dentre seus princípios fundamentais a igualdade e a
identificação de si no outro. Se os irmãos são iguais entre si, eles são a
mesma coisa e, consequentemente, a ação do “um” reverbera no “todo”. Por isso o
maçom tem o dever de ser um exemplo de moral, mantendo-se reto e fiel às leis,
não só as dos homens, como bom cidadão que é, mas principalmente às leis
universais, pois são estas que regem o Todo com maestria, imutáveis desde antes
do início dos tempos.
Aquele
que busca sentir e agir dentro da Lei percebe que seguir a senda da honra e
justiça não envolve apenas seguir códigos e mandamentos materiais ou relativos.
Por este motivo que cabe ao iniciado agir sempre de forma reta, porém sem
jamais esquecer a candura e generosidade, pois a ausência do amor embrutece o
espírito e a função do iniciado é utilizar-se do maço – símbolo da obrigação do
homem de ir ao trabalho, na certeza de que um edifício não se constrói apenas
com sentimentos – e do cinzel – instrumento capaz de dar forma e polimento
perfeito até ao mais rústico e maciço dos materiais – para lapidar tudo aquilo
que for bruto dentro de si, até transformar-se de uma pedra bruta, uma pedra
polida, pois um bruto de forma alguma poderá realizar com êxito o trabalho de
estabelecer e expandir a união e a fraternidade, não só para com seus irmãos de
Ordem, mas para com todos os homens, pois uma pedra cúbica apresenta a mesma
face para todos os lados.
Para
um membro da Confraria, conseguir realizar este processo de desbastamento
interior, num primeiro momento se faz necessária a busca incansável por conhecer-se,
para que neste processo as asperezas se manifestem e sejam polidas. O indivíduo
que se coloca à disposição desta busca interior certamente encontrará a verdade
que liberta, pois as Leis absolutas que se manifestam no macro, da mesma forma
o fazem no micro, e, ao perceber o universo dentro de si, sente que o movimento
que está dentro está fora e da mesma maneira deve-se trabalhar em ambas as
instâncias.
O bom maçom
vale-se do seu trabalho para a sua evolução da mesma forma que o pedreiro
depende de seu suor para o seu sustento. Da mesma forma que um pedreiro precisa
de suas mãos para levantar uma construção, depende o maçom da sua liberdade
para levantar a sua voz em proteção do indefeso e contra as atitudes daqueles
que conspiram contra a justiça e a verdade, valendo-se de poderes sociais para
explorar e oprimir o povo. Porém, não se deve esquecer destes irmãos, na
lembrança de que aquele que falha em sua ação é o que carece de maior atenção.
O iniciado não
deve nunca se abster de se posicionar contra qualquer investida desonesta e/ou
injusta a qual ele tenha conhecimento, ainda que (e principalmente se) seja
para o seu benefício. Para tal, ele precisa buscar distanciar-se ao máximo das
esferas profanas que venham a privar a sua liberdade, ainda que no âmbito
religioso ou até mesmo no profissional, pois não deve haver moeda que seja mais
valiosa que seu senso de dever para com a honra e a justiça, enfim, para com o
divino. Como bem disse o Irmão Gabriel Oliveira: "O maçom prefere passar
sua vida oculto no recesso da penumbra, alimentando o espírito com visões de
boas e nobres ações, do que ser colocado no mais resplandecente dos tronos e
ser impedido de realizar o que deve".
Enfim,
percebe-se que o verdadeiro membro da Ordem Maçônica é o homem que opta por ser
um obreiro incansável, pois ao passo em que a todo instante está dedicado à
construção de seu templo interior, também está operante nos trabalhos de
realização da obra divina, preocupando-se, além de lapidar a si mesmo, motivar
o próximo a entrar neste processo. Utilizando-se de sua liberdade e sua conduta
ilibada para apresentar-se como um líder dentre o povo que arrasta seus irmãos
pelo exemplo, auxiliando-os em seus processos individuais de despertamento e
evolução, sendo ativo na luta pela fraternidade e equidade dentre os homens,
pois enxerga que uma boa construção se faz com tijolos igualmente polidos e
juntos.
Autor Ir M.’.M.’. Braian Varjão Gama
Bispo
ARLS Arca da Lei, 178
ARLS Construtores da Esperança, 226
Oriente: Salvador, Bahia, Brasil
REAA
GLEB
Como citar este trabalho:
<http://estrelapolardafraternidade.blogspot.com.br/2015/09/segue-sempre-senda-da-honra-e-da-justica.html>. Acesso em (dia, mês e ano da consulta).
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, G. C. Maçonaria – Moral e
Dogma. Revista Universo Maçônico, São Paulo, v. 11, 2010.
Muito tem se falado no
Brasil sobre a redução da maioridade penal, de 18 para 16 anos completos, e
essa discussão tem sido impulsionada pelos crimes cometidos por menores, que
estariam se aproveitando do abrandamento da legislação que trata do assunto, no
caso, o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8.069/90.
No dia 31/03/2015, a CCJ
(Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados aprovou a
tramitação da PEC (Projeto de Emenda Constitucional) nº 171/93, que objetiva a
redução da maioridade penal e emite parecer no sentido de que a redução é
constitucional, contrariando, inclusive, alguns constitucionalistas, pois não
seria cláusula pétrea.
Por enquanto não há certeza
da redução, pois o parecer só trata da constitucionalidade, legalidade e forma
de se votar a PEC, que deverá ser elaborada e votada em até 40 sessões do
Congresso Nacional, em dois turnos, em ambas as casas, Câmara e Senado, que
para aprovação necessitará de 3/5 dos deputados e senadores eleitos.
Os que defendem a redução
justificam:
a) Os jovens do Séc. XXI não são os mesmos jovens da década de
1940, ano do atual Código Penal;
b) o fato de que os maiores de idade se
aproveitam da inimputabilidade dos menores para cometerem crimes, jogando a
autoria desses delitos para esses jovens infratores, com a justificativa de que
possuem uma condição "privilegiada", por que não são submetidos a um
sistema prisional e nem cumprem penas privativas de liberdade como aquelas
impostas pelo código penal;
c) se um adolescente com 16 anos de idade já pode
votar, deveria também responder criminalmente pelos seus atos;
Até na Bíblia foram procurar
justificativas para a PEC, o que não agradou teólogos: no campo "justificação", destinado a explicar
os motivos da emenda, o texto faz três referências a diferentes personagens da
Bíblia: Salomão, Davi e o profeta Ezequiel. Não há nenhuma referência no texto
sobre dados estatísticos ou pesquisas para embasar a redução da maioridade
penal na PEC 171.
O texto argumenta que
"o moço hoje entende perfeitamente o que faz e sabe o caminho que escolhe.
Deve ser, portanto, responsabilizado por suas opções". Para justificar
esse ponto de vista, o texto relembra o profeta Ezequiel, do Velho Testamento, que nos dá a perfeita dimensão do que seja a
responsabilidade pessoal: Não se cogita nem sequer a idade: “A alma que pecar,
essa morrerá”, diz o texto da PEC.
Em outro trecho, a PEC cita
o rei Davi, um dos mais influentes da história do judaísmo. "Davi, jovem,
moderno pastor de ovelhas acusa um potencial admirável com seu estro de poeta e
cantor dedilhando a sua harpa, mas ao mesmo tempo, responsável suficiente para
atacar o inimigo do seu rebanho", continua o texto.
O terceiro personagem citado
pela PEC é o rei Salomão. "Salomão, do alto de sua sabedoria, dizia: “Ensina
a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velha não se
desviará dele", diz o trecho.
Aqueles que desaprovam,
dentre outras justificativas, entendem:
a) Que a lei existente é rigorosa,
basta apenas ser cumprida;
b) Que a reincidência dos menores é muito baixa e o
encarceramento poderia elevar essa reincidência, assim como os adultos que hoje
é de aproximadamente 70%, transformando esses jovens em pós-graduandos dos
crimes
c) Que apenas 3% dos crimes praticados por adolescentes são violentos e
hediondos, ou seja: assassinatos, estupros, sequestros, torturas etc, portanto,
reduzir a maioridade penal não reduz a violência;
d) O sistema prisional
brasileiro não suporta mais presos;
e) que o Brasil segue uma tendência mundial
em estabelecer em 18 anos a maioridade penal;
f) a aprovação desta redução
trataria o efeito e não a causa;
g) educar é mais eficiente do que punir e esta
redução tem o objetivo de isentar o Estado do compromisso com a juventude;
h) a
redução da maioridade penal não afasta crianças e adolescentes do crime dentre
outras.
Reduzir a maioridade, por si
só, não resolve nada, por isso que entendo ser um equívoco, pois de nada
adiantaria tornar imputável um jovem a partir dos 16 anos e continuar negando
àqueles jovens de 14 ou 12 anos direitos básicos contidos nas leis pátrias e
tratados internacionais.
Sou favorável, sim, ao
cumprimento da lei já existente e tornar ainda mais rigorosas para os crimes
violentos e hediondos, bem como que o Estado passe a cumprir o papel da
ressocialização dos adolescentes em conflito com a lei, e para aqueles que
acham que esta dita ressocialização não é possível, entendo não ser possível
vislumbrá-la quando estes jovens passarem a frequentar o sistema prisional
brasileiro tradicional, aí sim, a esperança deixará de existir.
Autor: Ir.'. M.'.M.'. Alberto João de Araújo Silva Júnior
Loja Maçônica Estrela Polar da Fraternidade, 127
Oriente: Camaçari-BA, Brasil.
REAA
GLEB – Brasil Como citar este trabalho: <http://estrelapolardafraternidade.blogspot.com.br/2015/08/reducao-da-maioridade-penal.html> Acesso em (dia, mês e ano da consulta).
A Iniciação é um momento único na vida de qualquer Maçom que
se preze, pois serve como um divisor de águas nessa transição do mundo profano
para a Maçonaria. A partir do momento que vocês adentram na senda maçônica
inicia-se um processo gradual de aprendizagem, onde o primeiro passo é aprender
a conhecer a si mesmo, verificando possíveis vícios e também virtudes. Comecem
a olhar para dentro do seu “eu” de maneira que nunca o fizeram.
Procurem sempre praticar o bem, lembrando que essa prática é
algo muito abrangente e perpassa por atitudes e gestos simples a situações que
requerem atenção especial. Sempre que possível, visem coisas virtuosas, que vão
de um simples gesto de caridade e/ou fraternidade com um Irmão ou qualquer
outro ser humano; como também em situações que envolvam grandes ações
filantrópicas. Fazer o bem também pode ser entendido como um auxílio a um Irmão que esteja com dificuldades (passando por conflitos internos ou conflitos
familiares por exemplo). Uma ajuda com conselhos, expondo alternativas
profícuas e pacíficas para a resolução dos problemas, sempre será de bom grado.
Nunca pratiquem o bem com segundas intenções, ou seja,
esperando algo em troca: elogios, benefícios, ou até satisfação pessoal para
engrandecimento do seu ego. Pratiquem a virtude simplesmente porque vocês são
Maçons e acreditam na verdadeira Maçonaria, isto é, aquela sem preconceitos e
que almeja o bem da humanidade.
Procurem sempre invocar dentro de vocês e tenham sempre como
objetivo as virtudes da cortesia, do companheirismo, da fraternidade, da
humildade e do respeito. Tenham em mente que a humildade e a hombridade
servirão de esteio para reconhecer vossos erros e vícios. E, sempre que for
necessário, ajoelhem-se simbolicamente e desbastem as vossas asperezas, quantas
vezes for preciso. A Maçonaria é a única instituição capaz de mudar o mundo,
pelo simples motivo de ter a tolerância, a fraternidade, a liberdade e a
igualdade como premissas fundamentais.
Sejam bem vindos meu amados Irmãos Aprendizes e não sejam simplesmente homens bons que iniciaram na Maçonaria, sejam verdadeiros Maçons.
Autor: Ir.'. M.'.I.'. Antonio Ferreira Junior
Loja Maçônica Estrela Polar da Fraternidade, 127.
Oriente: Camaçari-BA, Brasil.
REAA
GLEB – Brasil
Como citar este trabalho:
<http://estrelapolardafraternidade.blogspot.com.br/2015/08/mensagem-de-boas-vindas.html> Acesso em (dia, mês e ano da consulta).